Fotografia Sistêmica
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FOTOGRAFIA SISTÊMICA
A Constelação Familiar traz a luz a verdade dos emaranhados de um sistema, as exclusões, os desequilíbrios de relacionamento e as desordens dos sistemas de origem, mostrando para o cliente pelo processo fenomenológico onde se encontra o caminho das soluções através do amor que trazem paz através das mudanças de nossas próprias posturas.
Com a fotografia sistêmica, crio ensaios a partir das leis sistêmicas do pertencimento, da ordem e do equilíbrio. A imagem sistêmica possui cunho terapêutico, pois afeta sinestésicamente os sentidos, de modo a auxiliar como reforço da percepção, da compreensão, da decisão e da atitude das mudanças de postura, no reequilíbrio do sistema e na construção do caminho da vida mais leve. Uma imagem que lhe fará olhar com mais amor para você, sua família, seu sistema e sua vida.
Para fazer os ensaios, posso fazer com os integrantes da família que virão para o estúdio juntos, posso incluir nas fotos familiares que já faceleram através de fotos antigas, criar seus familiares que não tem fotos ou não conheceu a partir de você, afinal, todos seus ancestrais estão presentes em você. Ou seja além de fazer o ensaio fotografico ainda faço manipulações de imagens e contruções de imagens a partir de fotos antigas ou de você mesmo. Nas imagens abaixo irei explicar os processos de contrução, o conceito das imagens, as leis sistêmicas utilizadas e os processos de autocura envolvidos.
PAI NAO DECLARADO
É assim na minha identidade, por 42 anos isso me causou muita mágoa, raiva, tristeza e um sentimento de vazio profundo. Não conheci meu pai biológico, só sei que seu nome é PAULO e trabalhou de Cartazista no Jumbo Eletro de Belo Horizonte em 1976. Por esse motivo eu excluía o masculino. Quando a dor se tornou insuportável procurei ajuda, várias terapias até que encontrei a constelação familiar, ela me permitiu VER meu pai, reconhecê-lo e incluí-lo em minha vida. Constelar e estudar constelação me fez (e ainda faz) mudar as minhas posturas perante a vida, minha família e com as pessoas com quem me relaciono. Hoje sinto que mesmo ausente, meu pai sempre esteve em mim, presente, me orientando, me amando de onde quer que esteja. Hoje tenho 2 pais, um biológico que permitiu que a vida chegasse até mim e MEU PAI VLADIMIR, que me acolheu como seu filho e me deu a honra de chamá-lo de pai, sendo assim tenho 2 pais que amo. sendo assim, hoje tenho dois pais declarados em meu coração, Paulo (biológico) e Vladimir (meu pai adotivo).
Essa foto criei para homenagear, incluir, reconhecer, sentir e visualizar minha ancestralidade masculina, ver a força dos homens que me antecederam, sentir força que me impulsiona para seguir adiante. Todos eles vivem em mim, os criei a partir de mim para ver o que sempre esteve aqui. Como nao conheci meu pai biológio, fiz autoretratos como se fosse eles, e fui me transformando, produzindo como eles, para fazer essas fotos sendo eles em mim. Sao 4 autoretratos para representá-los simbólicamente. Entao pra criar essa imagem os criei a partir de mim.
"Quando uma mulher decide curar-se ela se transforma em uma obra de amor e compaixão
ja que nao se torna saudável somente a si própria mas tambem a toda sua linhagem."
Esse ensaio tive o prazer de fotografar as 4 gerações juntas, fui até a casa da família para fotografá-las juntas, e essa foto foi uma montagem para representar a força do feminino. A cliente era mãe (segunda da direita para esquerda) que depois de constelar sua relação com sua propria mãe e avó, sua relação com o feminino de seu sistema, fizemos a imagem pra representar esse olhar e mudança de postura perante elas. Fazendo isso ela não só reconciliava com suas duas ancestrais femininas mas também liberava sua filha para destinos mais leves.
"Agradeço a vocês meus pais, meus avós, meus bisavós, e a todos meus ancestrais pela vida que chegou até mim. Se não fosse por tudo o que vocês passaram, sofreram, conquistaram e amaram, eu não estaria aqui. Por vocês eu sigo adiante, por vocês eu sigo a vida mais leve, por vocês eu vou fazer valer a pena, e por mim, vivo feliz e grato por tudo que já recebi, por tudo que sou e tenho, e por tudo que ainda vou viver."
Nessa foto, fiz meu autoretrato, meus ancestrais paternos fiz a partir de autoretatos meu, minha mae está viva e fiz uma foto dela, meu pai adotivo que está ao lado da minha mãe usei uma foto que ele me enviou porque ele não vive com minha mãe e tem outra família, meus avós maternos já faceleram e usei fotos deles tambem.
"Nenhuma mulher caminha para a plenitude da vida sem curar a relação com o feminino de sua família, qualquer que seja ela. Da mesma forma que nenhum homem caminha para a plenitude da vida sem curar a relação com o masculino. É na conexão com a mãe e com a força de todas as mulheres que vieram antes dela e que lhe chega, através dela, que a filha encontra a fonte da bravura, do cuidado e do afeto na vida. No homem a conexão com o pai e com a força de todos os homens que vieram antes dele e que lhe chega, através dele, que o filho encontra a fonte da segurança, da proatividade e da coragem navida.
A mulher - mãe ou esposa - e o homem - pai, companheiro ou esposo - se ajudam mutuamente quando se estimulam nessa reconciliação, sem assumir o lugar que lhes competem. A filha que honra a mãe e a avó e o filho que honra o pai e o a avô movem-se, cheios de força, para a vida, liberando a si mesmos e aos seus flhos para destinos mais amplos e mais leves."
ANDREI MOREIRA
Nestas duas montagens usei fotos feitas em estúdio, as mulheres fotografei todas juntas, dos homens sou eu e meus pais, o biológico usei meus autoretratos, e o adotivo usei uma foto do meu pai e do pai dele que ele me enviou.
Há 67 anos eu vejo você, eu sinto você, eu entendo você, eu amo você. Concordando com você do jeitinho que voce sempre foi, com todas suas qualidades e defeitos, com tudo que faz de você essa mulher imperfeitamente perfeita, e me aceitando do jeito que sou, esse homem perfeitamente imperfeito, nos amando em nossas humanidades e nos entregando em nossas vulnerabilidades.
“Eu acredito no amor!!! Em muitos casamentos dentro de um mesmo casamento. Na superação das dificuldades sempre com o olhar para aquilo que está “cheio”. E acima de tudo, na força de vontade de fazer dar certo, vendo o outro apenas como um ser humano imperfeito igual a mim, sem idealizações.”
É no equilíbrio das trocas de dar, receber e tomar que o amor cresce, permanece e se fortalece. Nas gentilezas diárias de um bom dia, uma surpresa, um afeto, na cumplicidade, no assentimento do outro como é, com suas luzes e sombras, nos sacrifícios , escolhas e renúncias, na decisão de viver juntos, constituir um novo sistema e seguir de mãos dadas para a vida.
Tive o prazer e a alegria de fotografar esse casal lindo, ele com 93 ela com 86, 67 anos de casamento, cheios de vida e de amor, cheios de carinho um com o outro.
ÁRVORE GENEALÓGICA DO MURILO
Fotografei o Murilo desde que ele ainda estava na barriga da Thaís, e fiz todo o acompanhamento fotográfico mensal dele até completar 1 ano. esse foi o último ensaio, com 11 meses, e nele trouxe a família toda para o estúdio. os pais, avós, tios e a bisavó materna. então para fazer essa foto, todos os bisavós fiz a partir de fotos que me foram trazidas, a única presente é a da direita, mãe da avó materna. dos Avós somente o avô paterno, o da esquerda, precisei da foto porque ele faceleu há muitos anos. os pais estavam ambos presentes. O resultado das fotos são a partir de pessoas presentes e ausentes, o importante é todas serem incluídas.
CUIDANDO DA CRIANÇA INTERIOR
É na vida adulta que podemos olhar para nossa criança interior para acolhe-la com amor e afeto. Assim nós podemos nos dar aquilo que que nos faltou e que todavia ainda necessitamos. Nos curamos quando paramos de criticar nossos pais por aquilo que eles não puderam fazer, agradecemos por tudo o que pôde ser e agora nós mesmos nos comprometemos a realizar aquilo que precisamos.
Essa montagem fiz no estúdio me fotografando e usando uma foto minha de quando eu era bebê.
Uma bênção é sempre um dar a vida, vai na mesma direção de dar a vida. Por isso, compete aos pais dar uma bênção. Mas não é a sua bênção pessoal. É a bênção dentro do grande movimento da vida, que vem de bem longe e segue fuindo através dos pais. Os pais estão nesse movimento e o passam adiante para os filhos.
BERT HELLINGER
Nesse foto as três gerações estavam no estúdio e a idéia era mostrar a força do feminino que é recebida pela benção de cada ancestral.
Vovô faleceu há muitos anos e não viu o netinho nascer.
Essa montagem coloca juntas três gerações, avô, pai e filho, e mostra como em cada descendente estão as características de seus antepassados. Honrar nossos antepassados é sempre honrar uma parte de nós mesmos. Receber a benção e a força do Masculino. Ser Grato aos homens que permitiram estar aqui hoje. Meu pai, meu avô, meu bisavô, e todos os homens incríveis que permitiram que a vida chegasse até mim.
Fotografei o pai com o filho e fiz a montagem com o rosto do avó, mostrando não só a semelhança fisica entre ambos mas também que o pai sempre estará presente dentro dele. Fazer a inclusão do avô paterno que não estava sendo visto.
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